Imobiliário de luxo em Portugal


Remetendo-nos ao mercado imobiliário premium português, em 2020, na Porta da Frente Christie’s, o número total de vendas rondou os 200 negócios, que foram fechados com mais de 20 nacionalidades diferentes, apesar de todas as restrições nas viagens, sendo os principais clientes de origem portuguesa, brasileira, francesa e inglesa. A principal plataforma para veicular estes negócios foi o online. 

Nesse sentido, a Porta da Frente Christie’s actua presentemente via presencial ou digital, sempre de forma personalizada e com os cuidados necessários, a pensar no bem-estar e segurança dos clientes e colaboradores.

Quanto aos negócios de maior valor concretizados em 2020, foram fechadas algumas vendas entre os quatro e sete milhões de euros, em Lisboa e Cascais, e foi vendido um imóvel nesta última zona acima dos 15.000.000 euros. Analisando o primeiro semestre de 2020 em termos gerais, houve um ligeiro aumento do preço médio de aquisição nos três escritórios (Lisboa, Cascais e Oeiras), situando-se um pouco acima de 1.000.000 euros. Já no período do primeiro confinamento, ou seja, a partir de 15 de Março, embora com um volume de negócios mais baixo, o preço médio de compra foi ainda mais alto, rondando os 1.300.000 euros.

De acordo com a consultora, a pandemia veio reforçar a importância central da casa, o que levou à procura de imóveis maiores, que beneficiem de espaços exteriores privativos, onde se possa aproveitar um modo de vida distinto, com tranquilidade, privacidade e espaço. Esta foi, de resto, uma tendência também apontada pela conferência anual da Christie’s International Real Estate, o que comprova a sua força global. Além disso, a procura continua a ser elevada nas localizações de Lisboa, Cascais e Oeiras, mas tem havido um ligeiro aumento de interessados em algumas regiões próximas a estes centros urbanos, como Malveira da Serra, Azóia, Tróia e Azeitão, que oferecem muita tranquilidade e privacidade, em casas maiores (muitas delas moradias) e com bastante espaço exterior.

Também a área do arrendamento continuou a prosperar mesmo em ano de pandemia, tendo sido consumados cerca de 250 negócios. De referir que também neste segmento se fez notar a tendência de aumento da procura de imóveis com áreas mais generosas e com espaços exteriores.

“Esta é a prova que, apesar da fase mais desafiante da economia, o mercado continua vivo e os negócios continuam a realizar-se ativamente, sendo neste momento o formato online um meio privilegiado e até preferido por muitos compradores, pois é prático, moderno e não tem fronteiras. Conclui-se também que os bons investimentos continuam a ser apetecíveis, como é o caso dos imóveis, que continuam em alta e a serem bens atractivos para os portugueses, estrangeiros e investidores, tendo mesmo sido apelidados de imunes à pandemia”, afirma Rafael Ascenso, Director Geral da Porta da Frente Christie’s.

In Diário Imobiliário